quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Assistir a concertos ao vivo está cada vez mais dificil

Os concertos decididamente já não são o que costumavam ser, antigamente o pessoal ficava um ano inteiro à espera do grande dia para ir para o estádio com espírito para ouvir e ver as bandas tocar.
Hoje em dia enquanto se assiste a um concerto e devido às novas tecnologias todos nós levamos telemóveis e máquinas fotográficas e grande parte do concerto é passado com os aparelhos no ar a filmar e a fotografar para mais tarde recordar (eu próprio faço essas figuras). Um aparte só para aqueles que a meio de uma música resolvem ligar para um amigo e fazer aquele triste exercício do "estás a ouvir pá?", "granda som meu!" e outros cometários bastante felizes e qye deixam quem está do outro lado muito satisfeito de certeza.

Eu que pago bilhete para um concerto só à uma coisa que me chateia, além de apanhar alguém mais alto do que eu à minha frente, é ter um grupinho à frente que vai para lá como quem vai para a discoteca beber uns copos e "dançar e conversar numa rodinha".  Alguém me consegue explicar porque razão o fazem? É natural que em 1º lugar são parvos, podiam ter algum desconto se não fossem para o meio da multidão e se ficassem mais a trás, mas seriam sempre uns parvos.

Há uns dias atrás fui com o meu irmão e com 2 grandes amigos o Ricardo e o Luis (3 lagartos mas enfim...) ver os Gun e os DAD ao Campo Pequeno e foi lá que apanhámos 2 grupos de amigos que foram lá e estavam literalmente a borrifar para o concerto. Ainda tentámos mudar de local para ver melhor os DAD, mas depois fomos surpreendidos por um "novo grupo de jovens" que vai para o concerto apenas tirar fotos uns aos outros muito agarradinhos para depois colocarem no Facebook.

A partir de hoje os bilhetes para os concertos deviam ter várias categorias: os que gostam e querem ouvir e ver as bandas e outros para aqueles que querem fazer figuras tristes desse estilo. Saudades, só mesmo dos outros que deambulavam bêbados e faziam moches.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Estacionamentos civilizados

Uma das coisas que mais me irrita é ver os tipicos "chicos espertos a estacionar as suas viaturas onde querem e lhes apetece.
Por mim tudo bem se isso não impedir a passagem das pessoas ou de outros carros.

Um exemplo clássico do que estou a falar é o dos donos desta carrinha Mégane. Eles provavelmente julgam-se donos e senhores da Praceta onde vivo e vai dai estacionam regularmente a sua linda carrinha fora do local de estacionamento.

Esta foto revela bem essa arte de bem estacionar e respeitar o espaço que é comum a todas as pessoas. Provavelmente, nesse dia, o coitado do sr. chegou tarde e só haviam lugares disponiveis a uns 50 metros e então toca a estacionar 90% da sua carrinha fora do passeio, em plena curva e no meio da estrada, que por acaso é onde passam outros carros.

Como o sr. ficou tão satisfeito e orgulhoso com o seu lugar cativo de estacionamento, resolveu deixar a carrinha no dia seguinte lá estacionada grande parte do dia, não fosse passar lá algum carro de uma escola de condução para mostrar aos futuros encartados um bom exemplo de como estacionar correctamente.

 Só tenho pena que a PSP não tenha rebocado a viatura ou passado uma multa, ou tivesse passado por ali um carro de recolha do lixo e tivesse "sem querer" feito um pequeno risco na viatura, assim podia ser que ele aprendesse a lição


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Será que tenho mesmo mau feitio?

Pessoalmente acho que não, mas para algumas devo ser um tipo "trombudo", "mal humorado" e "embirrante". Essas pessoas quase que acertavam mas estão erradas, apenas faz-me confusão certas e determinadas atitudes que vão contra aquilo que me foi ensinado e contra aquilo que eu considero ser socialmente aceitável.

Cada vez mais vivemos numa sociedade onde as pessoas não se respeitam e assistimos a maioria considera normal e mesmo banal aquelas situações de "trocas de mimos verbais" nos carros, ou elogios que os árbitros são constantemente alvo.

Por isso, apeteceu-me colocar e descarregar aqui a minha fúria, assim evito contactos fisicos com estranhos e aproveito mostrar a falta de civismo que ainda paira no nosso país, aquele que tem brandos costumes.